Seminário de lideranças sindicais debateu carências, combate ao imobilismo e métodos evolutivos com ocupação de mais espaços

Florianópolis (28.10.2014) - Novo tempo aliado a um cenário conveniente a maior eficiência e produtividade. Foram estas as principais referências extraídas do seminário “Política Sindical e Saúde do Trabalhador” realizado em Florianópolis. Dirigentes sindicais de todo o Estado demonstraram amadurecimento e evolução, características usadas à preservação de direitos e busca de avanços às classes produtivas representadas.

A promoção da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Alimentação de Santa Catarina - FETIAESC foi um dos mais produtivos eventos por envolver a política sindical “tema da maior envergadura e geradora do debate”, disse o presidente da federação Miguel Padilha. O fortalecimento das instituições sindicais foi condição estabelecida. O agudo crescimento desejado se dará com organização para consolidar resultados pontuais e coletivos.

A adoção de novas metodologias e estratégias internas comportamentais foi instituída. Por meio de generosa ocupação de espaços a intenção é efetivar total cumplicidade no estabelecimento de eficientes táticas de ação. Com novos e “agressivos” procedimentos, efetivas atitudes e reta postura, será possível erradicar submissões. A meta é evitar fragilidades tornando o movimento sindical “a essência produtiva reivindicada pelas classes trabalhadoras”, destacou Padilha.

O seminário estabeleceu maior aproximação do grupo para corrigir casos de visão distorcida e deficiências que contrariam a realidade. Neste meio “não há mais espaço para comodismo” argumentou o dirigente. “É preciso ocupar mais terreno, que área construída”, sugeriu o consultor sindical João Guilherme Vargas Neto, um dos palestrantes. O evento tratou sobre o atual contexto social, político e econômico; os direitos e a saúde, para promover qualidade de vida, o bem estar e a cidadania plena dos trabalhadores. Também atualizou o conhecimento e politizou lutas. Temas desta natureza foram tratados, ainda, pelo ex-ministro do Trabalho Antonio Rogério Magri. Ele discorreu sobre o tema “A Conjuntura Sindical Brasileira”.

Sem sobre saltos - Os autênticos desafios que integram a agenda diária das lideranças sindicais estiveram em pauta por serem exigências que requerem sabedoria, paciência, imposições e inteira dedicação. Uma das responsabilidades é cuidar da saúde do trabalhador “obrigação que verte das virtudes do sindicalismo”, ponderou o presidente da FETIAESC. Acrescentou que a execução de bem elaborados programas na área “fortalecem a autoestima profissional”.

A “Saúde do Trabalhador” e a “NR (Norma Regulamentadora) 36”, foram assuntos abordados pela equipe da secretaria de Saúde da Força Sindical Nacional Luiz Bittencourt, Rogério de Jesus Santos e Valdir Lima. O seminário materializou projetos para expandir as ações visando prevenir a vida dos trabalhadores.

Foi externada posição unanime dos dirigentes sindicais sobre os rumos das lutas e a ascensão das conquistas diante de novo mandato da presidente Dilma Rousseff. Com competência o movimento sindical “haverá de afastar todo e qualquer ruído ou risco de ruptura nas relações político sindicais, avançando na concretização da pauta trabalhista nacional”, sustenta o sindicalista.

Fotos: Lideres catarinenses no seminário Política Sindical e Saúde do Trabalhador

Assessoria de Imprensa FETIAESC